Decisões futuras..

Logo após a notícia dada, vieram as cobranças e planejamento para a nova chegada do baby. Voltei para a GO algumas semanas depois, para conversar mais calmamente e saber o que eu deveria fazer, ela me passou aquela bagatela de exames e a minha nova rotina, incluíndo uma alimentação saudável e cuidado com minha saúde.

Nos primeiros meses eu me senti muito mal, não tinha vontade alguma de levantar da cama e o enjoo e vômito eram constantes, com isso ao invés de engordar acabei emagrecendo 2 kg. NADA, absolutamente nada parava no meu estômago, eu me perguntava: "- Será que um dia vou sentir prazer em comer novamente?". Eu sentia muita fome, porém não sei porque, eu que sempre fui uma verdadeira comilona, não tinha mais aqueles momentos de refeição como algo bom.

Algumas vezes conversando com a minha GO, ela me pediu que fizesse minha própria comida, um purezinho, sopas, legumes, sucos, porém quem é que consegue fazer comida com aquele enjoo todo? Acabei desistindo e sempre comprava comida fora, para falar a verdade me alimentei muito mal, até preguiça de ir comprar comida eu tinha, só pensava em dormir, dormir!

Fora a alimentação, tomei o ácido fólico e depois a vitamina até o final da gravidez.

Conversando ao telefone com meu pai ele disse que viria à São Paulo e iriamos para Ribeirão Preto juntos (ele, shumi e eu) para termos uma conversa juntamente com a mamãe para tomar algumas decisões importantes. Dentre elas eram: onde ter o baby, quem me ajudaria, faculdade (continuar x parar), casamento (moramos juntos, porém não somos casados oficialmente), entre outros. Aquele momento foi bem difícil para mim, visto que eu já estava muito emotiva e escutei muitas coisas que eu não queria, eu sabia que aquelas pessoas me amavam e queriam o melhor, mais eu tinha a minha própria opinião, e felizmente, resolvi segui-la.

Quanto ao nascimento resolvi que queria deixar para mais perto da data, porém que não queria ficar longe do Shumi, ele queria participar do parto e eu também sempre tive medo desse momento, achava muito importante a presença deve (e definitivamente, é!!). Quanto a ajuda, continuei encarregada das tarefas de casa e da nossa rotina, se fosse necessário mais para frente alguém eu avisaria. Algo que eu sempre tive em mente e minha idéia sempre fixa é que não pararia por nada a faculdade, apesar de ouvir de muitas pessoas que eu deveria parar e me dedicar à gravidez naquele momento, eu tinha convicção que senão corresse atrás não conseguiria voltar após o nascimento do bebê, até mesmo por dó de deixar o bebê com alguém ou em berçário, então resolvi arriscar, dei minha palavra que não perderia os semestres e daria um jeito em tudo. Quanto ao casamento, resolvemos pensar nisso após o nascimento e a minha formação acadêmica, isso eram coisas que eu queria me dedicar e já que não tinha casado antes, poderia esperar mais um pouco e fazer tudo com a calma necessária.

Confesso que quando me dei conta das minhas decisões eu pensei muitas vezes em desistir, chorei, queria estar perto dos meus pais, minhas irmãs e não estar fazendo mais nada além de aproveitar aquele momento e descansar o quanto fosse necessário, mas a força de saber que eu precisava terminar aquele curso, algo que eu tanto quis, ainda mais pensando que iria nascer um serzinho que precisaria muuuito de mim e não queria começar tudo já como uma fraca, então resolvi ir até o fim!!!

Quase no fim da gravidez me dei conta que não tirei muitas fotos da minha barriga ao longo dela, isso foi o fator primordial da minha decisão de fazer o book. 

                                                                                                                                                                   

 Com 4 meses, comemorando com minha irmã Thaís e minha melhor amiga Bruna, em Manaus.

Fiquei com um pouco de espinhas no começo da gravidez, resolvi procurar um Dermatologista e aproveitei para tirar dúvidas e resolver questões que já tinha vontade há muuuuito tempo. Foi ótimo, por sorte olhei o site do meu convênio e no chute escolhi um ótimo médico, pena que ao longo da gravidez o uso de alguns medicamentos são restritos, mas o importante, é que o resultado final deu tudo certo, não tive estrias e nenhum outro problema.

Engraçado que sempre que pensei em "filhos", pensava exatamente assim, meninos, primeiro por desde criança sempre sonhar em ter um irmão mais velho, para me proteger, para ter ciúmes de mim, essas coisas, assim consequentemente os meus filhos cuidariam de mim, segundo porque queria ter uns 2 ou 3 meninos e ser a única mulher da casa, terceiro por egoísmo mesmo, não queria dividir as minhas coisas (afinal, lá em casa somos 4, 3 mulheres e 1 homem, achava que já tinha dividido muito), quarto por temer que o pai amasse mais a filha do que euuu. Então desde o começo, falava "o" bebê, meu filho, e já havia escolhido um nome há tempos, Marcelo Romero, desde o começo do namoro, Marcelo (namorado) e Romero (meu pai), gostava muiiito dessa idéia.

O Shumi, sempre quis menina, falava que não se via pai de menino, que não queria podar certas coisas e como todo machista tinha medo de mimar demais e depois virasse gay. Essas besteiras, então combinamos o seguinte, no ultrassom que já desse para ver o sexo ele iria comigo, se fosse menina ele escolheria o nome e se fosse menino, eu escolheria (afinal já estava escolhido!!).

Acho que escrevi demaisssss por hoje, vou parar por aquii...

Bateeeeeeeeeeeee

Bruuuna.